Rabigato
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- Categoria: cepas
Essa uva do Douro é considerada, pelos portugueses, como uma casta promissora! Então, vamos conhecê-la melhor!
Apesar de ser cultivada em várias regiões, e autorizada em muitas denominações de origem portuguesas, a Rabigato ganha especial destaque no Douro, Porto e Trás-os-Montes.
Cobrindo cerca de 2.200 hectares, sua presença mais marcante, atualmente, é em Trás-os-Montes.
O primeiro registro histórico dessa casta é muito antigo, datado de 1532, vindo do português Rui Fernandes, autor de uma famosa obra intitulada Descrição do terreno ao redor de Lamego duas léguas, que embora não trate exclusivamente de assuntos relacionados ao vinho, é uma excelente fonte de informação sobre o tema.
A Rabigato prefere solos secos e climas moderados. É uma variedade que amadurece precocemente, e que apresenta vigor e produtividade medianos.
Essa uva apresenta bagos pequenos, verde amarelados, que se juntam em cachos de tamanho médio.
Devido à sua pronunciada acidez, a Rabigato costuma ser bastante utilizada em vinhos de corte, ao lado de outras variedades que não tenham essa mesma vantagem.
Quando vinificada sozinha, a Rabigato é claro que produz vinhos de excelente acidez, sem falar na marcante mineralidade, característica muito na moda, atualmente. Equilibrados, são vinhos frescos, de boa estrutura e de boa graduação alcoólica. Por isso tudo, considerados, então, promissores! Além disso, apresentam também uma boa capacidade de envelhecimento.
No nariz, é um vinho doce, cujas notas aromáticas mais marcantes são acácia e flor de laranjeira, com toques vegetais.
Curiosidade: a Rabigato foi muito confundida com outra uva portuguesa, a Rabo de Ovelha. O equívoco é difícil de entender, já que essas variedades apresentam pouca semelhança, uma com a outra...
O mundo do vinho é notoriamente vasto. Fica aqui o convite para conhecer pessoalmente mais um interessante personagem: Rabigato.
Para encerrar, se quiser ler mais sobre cepas autóctones, ou nativas, clique aqui.
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