O vinho nunca foi tão bom

Uma certa nostalgia nos leva a crer que tudo o que foi feito no passado, de alguma forma, era superior ao produzido atualmente. E, muitas vezes, essa é uma conclusão equivocada. Com o vinho, não é diferente.

A evolução tecnológica na viticultura e na vinificação, nas últimas décadas, foi decisiva para uma produção de vinho de maior qualidade. O enólogo, hoje, tem um domínio muito maior sobre todas as etapas do processo, e a indústria como um todo está mais profissionalizada.

Isso vale, inclusive, para os países produtores com mais tradição na história.

A Itália, a partir da década de 1970, iniciou uma drástica reorganização na indústria do vinho. Em um movimento ascendente de qualidade, mudou o foco que à época estava no vinho a granel, e assegurou seu lugar entre a elite da produção mundial de vinho, mostrando ao mundo aquilo que sabem fazer de melhor, como por exemplo o Barolo.

A Alemanha, por exemplo, conseguiu também uma reviravolta, depois do declínio assistido no século 20, retomando sua tradição de vinhos caracterizados por serem encorpados e complexos.

Em Portugal, encontramos atualmente as mais tradicionais técnicas de vinificação, como a pisa das uvas, convivendo em harmonia com o que há de mais moderno e tecnológico, no mundo.

E até na França, considerada o berço do vinho, também são evidentes os sinais da evolução. Em Bordeaux, por exemplo, os vinhos brancos tornaram-se menos azedos e vegetais, e os tintos mais completos em sabor e menos adstringentes.

Com tantos exemplos, talvez seja o caso de nos conscientizarmos de um fato: o vinho nunca foi tão bom quanto é, atualmente! Então, vamos degustá-lo!

Se ainda não estiver convencido, e quiser ler um artigo sobre as diferenças entre o vinho produzido atualmente, e o vinho produzido no início do século passado, clique aqui.

E, se quiser ler sobre algumas tendências de mercado, segundo uma das mais importantes publicações voltadas à indústria do vinho, clique aqui.




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